Pesquisadores do Laboratório de Anatomia da UFSCar promovem palestras educativas sobre a saúde da coluna vertebral em escolas do município de São Carlos.

Conscientização e Rastreamento da Escoliose Idiopática do Adolescente em escolares do município de São Carlos.

Pesquisadores do Laboratório de Anatomia da UFSCar estão promovendo palestras educativas sobre a saúde da coluna vertebral em escolas do município de São Carlos (SP). A iniciativa busca informar estudantes, pais e professores sobre a prevenção e detecção precoce da Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA), condição que afeta jovens principalmente durante o estirão de crescimento na puberdade. A ação faz parte do programa de extensão aprovado pela PROEX/UFSCar (nº 23112.028824/2024-68), intitulado: "Escoliose Idiopática do Adolescente: programa de conscientização e prevenção da escoliose em escolas do município de São Carlos-SP;, e conta com a participação de estudantes dos cursos de Fisioterapia e Educação Física da Universidade.
Além das palestras, o projeto está vinculado a uma pesquisa de Iniciação Científica coordenada pela Profa. Dra. Stephanya Covas, professora no Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar e Fisioterapeuta (CREFITO 353010-F). A pesquisa, intitulada; "Rastreamento da Escoliose Idiopática da Coluna Vertebral em Escolares do Município de São Carlos-SP", é desenvolvida pelo aluno do curso de graduação em fisioterapia Giovani Terruggi Chiari e já foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 83533624.5.0000.5504). O estudo é realizado nas escolas que aceitaram a oferta da palestra educativa, com o objetivo de identificar precocemente alterações posturais relacionadas à escoliose. As avaliações são feitas com os(as) estudantes que demonstraram interesse e tiveram a participação autorizada por seus responsáveis.
A Escoliose Idiopática do Adolescente é caracterizada por um desvio lateral anormal da coluna vertebral, sem causa definida, que costuma surgir entre os 10 e 18 anos de idade. Segundo o guia da SOSORT (2016), a condição afeta de 2 a 3% dos adolescentes e sua progressão é mais comum em meninas durante o pico da fase de crescimento. Quando não tratada, pode evoluir para deformidades importantes no tronco, comprometendo a capacidade respiratória, a aptidão física, a biomecânica funcional e a qualidade de vida como um todo, além da possível necessidade de procedimentos invasivos, como as cirurgias de correção. Nesse contexto, o rastreamento escolar é uma estratégia essencial para identificar essas alterações desde o início e impedir que as curvas progridam, favorecendo o encaminhamento precoce para
acompanhamento profissional e tratamento adequado.


Se você é coordenador(a) ou responsável por alguma criança ou adolescente entre 10 e 18 anos e tem interesse em cadastrar sua escola ou agendar uma avaliação, entre em contato pelos telefones (16) 3351-8452 ou (16) 99730-1965. Também estamos disponíveis para agendamentos por e-mail: stephanya.covas@ufscar.br ou giovaniterruggi@estudante.ufscar.br.